22/03/2019
Ao completar o primeiro ano de titulação universitária, a Universidade Franciscana reafirma sua atuação diante do compromisso com a formação de pessoas e a construção do desenvolvimento regional, guiado pelo sentido da vida e do trabalho institucional que se ampara nos pilares da ciência, espiritualidade e humanidade.
Em seis décadas de atuação dedicadas ao ensino superior, mais de 24 mil pessoas foram diplomadas em áreas do conhecimento distribuídas pelas ciências humanas, tecnológicas, sociais e da saúde, além dos milhares acadêmicos que se capacitaram nesses anos nos cursos de pós-graduação.
Estes profissionais, ao transcorrer da história, transformaram e transformam às suas realidades de forma positiva, porque desenvolveram-se sob uma perspectiva sólida de educação, ciência, inovação e cultura.
Hoje mais de seis mil alunos estão matriculados em um dos 30 cursos de graduação da UFN, outro milhar nos cursos de especialização, mestrado e doutorado. Por meio de atividades extensionistas, mais de 30 mil atendimentos à comunidade local foram realizados em 2018, estes realizados somente pelos cursos da área da saúde e das ciências sociais. A capilaridade da IES ainda passa pelo Ambiente de Inovação, pelos arranjos produtivos público-privado e por toda a pesquisa aplicada, que se volta para o aprimoramento da vida em cotidiano.
Para celebrar a data, a equipe de jornalismo da UFN traz algumas reflexões da Reitora da Universidade Franciscana, Iraní Rupolo, sobre o atual momento da educação superior, e como ela observa o futuro institucional junto à comunidade local.
Como a UFN se posiciona diante do cenário da educação superior?
Reitora Iraní - Vivemos em um presente complexo, mas promissor. Quando vemos que a Educação Superior ocupa um melhor lugar em relação há décadas atrás, é um bom sinal. Hoje nós nos abrimos para uma educação global, mas não abdicamos de transformar nossa comunidade local, de forma real, comprometida e responsável. Afinal todo o valor monetário e intelectual que geramos é direcionado para a nossa região.
A instituição está preparada para a velocidade das mudanças impostas nacionalmente?
Reitora Iraní – Com certeza, nos preparamos constantemente. Este momento da educação superior é turbulento, mas é promissor. Devemos fazer desta inquietação algo saudável, como uma disposição para o rompimento de um modelo estabelecido, visando fazer o novo e o melhor. Não cabe mais apenas uma aula, a mesma atividade, são novos tempos de um tempo novo, que se deve enxergar a sua aldeia com os olhares do mundo.
Então é correto afirmar que é por meio da educação que se transforma a vida, o cotidiano?
Reitora Iraní – A educação não é efêmera, não é um produto. O verdadeiro sentido da educação é que ela pode tonar-se cada vez mais aprimorada. Este é o sentido da contribuição da educação para a sociedade. A medida que as pessoas vão convivendo, se compreendendo, se desentendendo, vão rompendo ideias e evoluindo de forma permanente.
Nesses 64 anos de atuação, mais de 24 mil pessoas tiveram concluída sua graduação na UFN, esse é o foco da IES?
Reitora Iraní – O diploma não é o documento mais importante. O que mais importa é o projeto de vida que o estudante constrói aqui. É a transformação de sentido do viver. É o fazer do estudante na educação superior que traz um significado todo especial para cidade.
A relação da UFN com sua região se torna transformada a partir de qual ponto?
Reitora Iraní – Santa Maria tem que sentir-se agraciada pela presença da UFN. Não por ser melhor, mas porque temos um diferencial no propósito educacional, nos relacionamentos entre as pessoas, na forma de conduzir o ensino-aprendizagem o qual resulta na formação diferenciada dos nossos estudantes.
Como a senhora avalia o propósito da UFN desse compromisso com a cidade?
Reitora Iraní – O que eu percebo que são 64 anos trabalhando já com o olhar de universidade. Temos uma trajetória que se firmou pela percepção humana de transformação dos ambientes pelo trabalho. Somos uma história de décadas construindo vidas sobre os pilares da ciência, espiritualidade e da humanidade. Isso é a formação de pessoas, e assim o fazemos.
Foto: Mark Braunstein
Texto: Carlos Spall – jornalista
Vídeo: UFNTV
