Semelhanças e diferenças entre Física Médica e Radiologia Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
26/01/2021

Dois cursos envolvidos diretamente com a área médica e tecnológica, o Tecnólogo em Radiologia e a Física Médica foram profissionais que se complementam em sua atuação, sendo que algumas vezes causa confusão entre as áreas. As duas graduações têm amplas possibilidades de atuação, com mercado de trabalho local, nacional e internacional.

Mas, que tal conferir as diferenças entre os cursos de Física Médica e Tecnologia em Radiologia da Universidade Franciscana? Veja:


Física Médica

O curso de Física Médica da Universidade Franciscana (UFN) engloba disciplinas e pesquisas na área de nanomedicina, com foco na abordagem em tratamentos e diagnósticos de doenças, junto à atuação no mercado de trabalho. Ele adota um perfil multidisciplinar, com aplicação de conceitos e tratamentos médicos ligados a modelos de lei da física.

Durante a graduação, busca-se ampliar as conexões com o curso de Medicina, para que seja oferecida uma formação técnico-científica e humanística, que tem como objetivo preparar o profissional para adaptar-se às transformações do mercado de trabalho e às condições de exercício profissional, acarretadas pelas mudanças científicas e tecnológicas.

A coordenadora do curso, Ana Paula Schwarz, descreve a Física Médica como portadora de uma base mais fundamentada, que prepara alunos para atuarem como físicos médicos em: hospitais e clínicas; no controle de qualidade de equipamentos e imagens; em cálculos de blindagem como de tratamentos radioterápicos. “O curso de Física Médica possui um corpo docente diversificado, em sua maioria composto por doutores. Além disso, a UFN contempla a graduação com laboratórios bem equipados”, comentou Ana Paula.

A base da referida graduação destaca-se pelo alto grau de aprofundamento, o qual leva os egressos do curso a entrarem em residências de todo o país. “Ao sair da universidade o aluno tem a possibilidade de fazer residência em diversas áreas, assim como pós-graduações, mestrados e doutorados. O mercado de trabalho é amplo e o salário é bastante atraente”, completou a coordenadora.

Residente em radioterapia no Hospital de Clínicas de Porto Alegre, a egressa de Física Médica da UFN, Andressa Marchesan avalia a grade curricular do curso com excelente abordagem à assuntos ligados à física das radiações, o que segundo ela, é o foco do profissional em Física Médica: “O curso oferece cadeiras voltadas para física pura, o que é muito bom para quem almeja fazer mestrado e doutorado, tanto na área de física médica como em física pura. De qualquer modo, são conhecimentos decisivos no mercado de trabalho”.




Dentre algumas áreas de atuação profissional, estão:
- Radiologia diagnóstica e intervencionista nuclear;
- Radioterapia;
- Radiocirurgia;
- Proteção radiológica;
- Metrologia das radiações;
- Biomagnetismo;
- Radiobiologia;
- Processamento de sinais e imagens biomédicas.

O curso de Física Médica pode ser encontrado no Facebook e no site da UFN.


Tecnologia em Radiologia

Caracterizado por contemplar a formação tradicional em radiologia convencional, o curso de Tecnologia em Radiologia, da Universidade Franciscana (UFN), utiliza as bases dos métodos de imagem por Ressonância Magnética e Tomografia Computadorizada, além de Medicina Nuclear e Radioterapia.

Ele objetiva aplicar os conhecimentos de anatomia e fisiologia, assim como busca compreender os princípios de funcionamento de instrumentos de medida das radiações e interagir com equipes multidisciplinares, por meio do raciocínio lógico, ético, bioético e crítico. O curso forma profissionais capazes de aplicar conceitos de segurança e proteção radiológica em atividades vinculadas ao uso de radiações e desenvolve técnicas e métodos de execução para atender os requisitos encontrados no mercado.

Igualmente coordenadora na Radiologia da UFN, Ana Paula Schwarz afirma que o tecnólogo em Radiologia atua diretamente com exames e tratamentos por meio de um contato mais direto com o paciente: “Assim como na Física Médica, a Radiologia compartilha do corpo docente formado por 90% de Doutores, junto a laboratórios bem estruturados. Ela possibilita ao aluno vivenciar a rotina profissional em hospitais conveniados a profissão”. Além das disciplinas específicas à área da saúde, o curso também possui disciplinas de gestão e empreendedorismo.

Ana Paula ressalta que o curso aborda inúmeras bases técnicas, as quais impulsionam o profissional a atuar em áreas clínicas e hospitalares, além da possibilidade de seguimento com pós-graduações, mestrados e doutorados.

O docente na Radiologia da UFN, Valnir de Paula, comenta sobre a amplitude da graduação no Rio Grande do Sul: “A Radiologia da UFN é a única da região central do estado. Um grande diferencial do curso, além da elevada capacitação de seus professores, é a existência de um laboratório totalmente equipado, que dispõe de equipamentos de raio-x e sistema de radiografia computadorizada, que permite uma alta qualidade das aulas práticas”.




A área classifica-se como uma das que mais evoluiu tecnologicamente nos últimos anos e, até o momento, classifica-se como uma das únicas que forma profissionais para atuar nas frentes de tomografia computadorizada, ressonância magnética, medicina nuclear e radioterapia.

O profissional radiologista pode trabalhar com: Raio-X; Ressonância Magnética; Radiologia Industrial; Mamografia; Tomografia Computadorizada; Medicina Nuclear; Densitometria óssea; Radiologia odontológica; Radiologia veterinária; Irradiação de Alimentos; Docência e Pesquisa.

O curso de Radiologia da UFN pode ser encontrado no Instagram e no site da Universidade.


Projetos dos cursos:

- Cientista Aprendiz (iniciativa que busca aproximar alunos do ensino básico às práticas realizadas na universidade)
- Projeto Radiações: Aplicações e implicações (projeto que aborda as aplicações e possíveis implicações do uso da radiação ionizante (onde este ano foi arrecadado protetores solares para distribuir para população vulnerável, e ainda difundir a cultura de proteção aos raios ultravioleta).


Texto: Gianmarco de Vargas / Estagiário de Jornalismo UFN 
Imagens: Arquivo / Assecom UFN


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