Reunião promovida pelo Inova RS discute inovações no agronegócio Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
23/11/2021

Voltada às discussões acerca do incremento tecnológico na produção de bioinsumos, o INOVA RS promoveu a 3ª Jornada de Inovação no Agronegócio com integrantes de startups de biotecnologia. O encontro ocorreu no dia 10 (quarta-feira), na página Facebook da Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia (SICT). Vinculada à matriz na Região Central gaúcha, a Universidade Franciscana (UFN) busca impulsionar projetos científicos para gerar proximidade de empresas atuantes na cadeia de alimentos no seu Ambiente de Inovação (ITEC).

Durante o encontro foram discutidas as oportunidades, dificuldades e perspectivas das empresas ConectBio e Bioagreen, atuantes na formação de produtos para o agronegócio. O momento contou com a participação de Luis Eduardo Curioletti (diretor de inovação e desenvolvimento da Bioagreen Agrociências) e Alexandre Rieger (sócio fundador da ConnectBio). A mediação foi realizada pela jornalista Isadora Vilanova e teve a presença de Thomas Schmidt, Gestor de Inovação e Tecnologia do Inova RS.

Ao longo do bate-papo, buscou-se para além da apresentação do papel de cada projeto, comentar sobre as oportunidades e desafios encontrados no mercado de bioinsumos na Região Central do Estado. Sócio-fundador da ConnectBio, o professor Alexandre Rieger, descreve que o surgimento da empresa partiu da análise acerca das necessidades no mercado do agronegócio, envolvendo a agricultura de precisão.

Segundo ele, há problemas encontrados em diferentes âmbitos, como é o caso das plantações, as quais detém como um de seus processos solutivos, o uso da biotecnologia. “O que estamos levando de solução, vem da academia. Iniciativas estas que formaram a ConectBio. Ouvimos o que as empresas precisavam e desenvolvemos um piloto a partir de uma provocação”, afirmou Rieger, durante a reunião da SICT. Desde então, a Bioagreen passou a lidar com a elaboração de soluções biotecnológicas e bioanálises enzimáticas do solo, como recursos para o agronegócio.

A avaliação de mercado e busca por soluções também é característica do trabalho da Bioagreen Agrociências, organização que opera no ramo de criação de produtos que possam reduzir os riscos em meio a suas aplicabilidades no setor do agronegócio. Diretor de Inovação e Desenvolvimento da entidade, Luis Eduardo Curioletti, destaca que a empresa lida com a composição de substâncias para a área de otimização da fisiologia vegetal e a redução do stress fisiológicos, a fim de resultar num maior potencial produtivo. “Ela foi criada pra atuar na criação de produto biológicos, seja para o controle fitossanitário ou promoção do crescimento vegetal”, informou Curioletti, durante o encontro virtual.


Além das sugestões de desenvolvimento, os desafios no âmbito da produtividade foram pontos bastante abordados por ambos representantes. Para eles, uma das considerações mais importantes a se fazer no campo do bioinsumos na Região Central é a atenção frente as necessidades sociais. Apesar de serem empresas de cunho tecnológico, elas enfrentam as mesmas dificuldades que instituições tradicionais mercados em âmbito técnico e econômico na captação de recursos e na busca por profissionais competentes.


Texto: Gianmarco de Vargas / Estagiário de Jornalismo


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