Produção de Petróleo ‘Offshore’ Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
21/08/2018

Acadêmicos de Engenharia Química da Universidade Franciscana participam nesta segunda e terça-feira, 20 e 21 de agosto, do curso de extensão ‘Produção de petróleo offshore’, no Conjunto II.

O curso é ministrado pelo engenheiro Thiago Bordignon Scheidt, que trabalha há três anos na SBM OffShore, uma empresa de produção de petróleo à serviço da Petrobrás e Shell. Ele, que atua na sede da cidade de Ilhabela, no litoral de São Paulo, se propõe a aprofundar os tópicos da produção do petróleo.

O termo ‘offshore’ vêm da forma de extração de petróleo, e se refere às aplicações feitas no mar, fora da costa. Esse processo passa por uma série de dificuldades, já que todos os recursos necessários para a realização do trabalho estão longes do local de atuação, e requer um profissional preparado para lidar com possíveis problemas.

A ideia de criação do curso veio de Thiago, que revelou que ao finalizar seu mestrado no final do ano passado, percebeu que gostava de atuar também no meio acadêmico: “pensei em fazer um curso voltado para as aplicações, pois na engenharia aprendemos muito a teoria, e acabamos vendo pouco da prática. A gente aprende os assuntos isoladamente dentro da academia, mas quando chegamos na indústria, eles se misturam e têm efeitos uma sobre as outras, aí surgiu a ideia de colocar no papel tudo que aprendi e ainda quero estudar mais”, observa o engenheiro químico.

Com um tom de brincadeira, Thiago propôs um exercício de causa e efeito para os alunos. Os problemas apresentados envolviam a perda de calor ou de gases de alta pressão, e os presentes tinham que adivinhar que atitudes tomar, envolvendo as teorias vistas em sala de aula e a experiência do ministrante em trabalhar com a extração do petróleo em alto mar.

Em relação ao mercado de trabalho, Thiago revela que o perfil do profissional é bem característico, já que a profissão exige que se comece lá de baixo para que se entenda todo o processo que acontece dentro dos navios. Mas mesmo assim, incentiva os alunos a seguirem o campo de atuação, o qual ele considera um dos melhores para se trabalhar.

O coordenador do Curso de Engenharia Química da Instituição, Germano Possani, explica que a escolha do profissional se deu pela falta de empresas que lidem com petróleo na região. 

“O objetivo é mostrar o diferencial do olhar de alguém que trabalha com isso, até mesmo para mostrar para os nossos alunos que o ambiente de trabalho não está restrito a essa região, mas que eles também podem trabalhar em todos os lugares”, afirmou o docente.

Animado, ele espera que a conversa com o profissional traga uma boa contribuição referente as técnicas, já que dentro da grade curricular do curso há uma disciplina de produção de petróleo, mas não existem empresas na região onde se possa aplicar esse conhecimento. 

“Os exemplos e estudos de caso desse profissional de indústria ajuda a esclarecer um pouco mais de dúvidas sobre o mercado de trabalho dentro da engenharia química, oferecendo para os nossos alunos, um horizonte de possibilidades”, conclui o coordenador.



Texto: Thayane Rodrigues / Estagiária de Jornalismo
Fotografia: Mark Braunstein


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