No mês do Meio Ambiente, UFN destaca a Nanotecnologia integrada à sustentabilidade Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
04/06/2021

Neste início de junho, o mundo todo celebra a Semana do Meio Ambiente que tem seu ponto alto no dia 5 de junho (sábado), onde é comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente que tem como tema deste ano a ‘Restauração de Ecossistemas’ que pode assumir formas práticas e de uso comum, como: plantio de árvores, tornar cidades verdes, restauração de jardins, mudança na alimentação ou limpeza de rios e costas.

A data também marca o lançamento oficial da Década das Nações Unidas da Restauração de Ecossistemas 2021-2030, que traz 10 ações de estratégia desenvolvidas pela Organização das Nações Unidas (ONU) e pela Organização das Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO) a fim de restabelecer o mundo natural que nos sustenta. Dentre estas ações, três se conectam, ainda mais, às atividades já realizadas dentro da Universidade Franciscana (UFN): investir em pesquisa, desenvolver capacidades e construir a próxima geração.

Neste contexto, destaca-se o trabalho que a Nanotecnologia vem desenvolvendo nos processos e soluções de reciclagem a fim de minimizar os impactos ambientais. Principalmente no que se refere à remoção de efluentes, rejeitos industriais que eventualmente vão parar em rios e mares, como explica o professor do curso de Engenharia Química e do Programa de Pós-graduação em Nanociências da UFN, William Leonardo da Silva: “onde estes materiais em escala nanométrica vão ter uma compatibilidade ainda maior, de modo a remover aqueles efluentes que antes eram descartados incorretamente e possibilitando, assim, que estejam disponíveis para consumo ou reaproveitamento para algum fim industrial. Agregando valor a estes poluentes orgânicos que foram descartados inadequadamente”.

O professor da UFN Digital, Diego de Souza, que é Mestre em Nanociências pela UFN, Doutor em Bioquímica e Pós-Doutor em Tecnologia e Gestão Ambiental aponta a colaboração ativa que a ciência traz para a preservação dos recursos naturais, em especial o da Nanociência: “A Nanotecnologia nos permite um novo olhar, um novo destino para os materiais. É exatamente isso que trabalhamos aqui na Instituição, aumentar o valor agregado de algo que não dávamos tanta atenção, pensando na questão que liga a sustentabilidade à tecnologia e à nanotecnologia”. O professor ainda aponta que, ações concretas como esta, podem fazer com o que o que antes era lixo deixe de ser um passivo ambiental após passar por um processo específico.

A preservação do meio ambiente está correlacionada à ressignificação de nomenclaturas e pensamentos. “Quando pensamos no tratamento de resíduos ou no que antes considerávamos como lixo, temos hoje como algo mais e mais inclusivo. Não vai ser algo só consciente de uma empresa, isso vai ser cada vez mais pessoal e material nas casas, algo que todo mundo vai ter possibilidade de fazer”, ressalta Diego. Este assunto, que para o grande público ainda é tratado como novidade, há tempos já tem um novo significado pela área da pesquisa científica.

A campanha ‘Reimagine. Recrie. Restaure’, lançada pela ONU e integrada às manifestações do Mundial do Meio Ambiente, também faz um chamado para reavivar nossos ecossistemas danificados a fim de sensibilizar e impulsionar ações para problemas ambientais, da poluição marinha e o aquecimento global até o consumo sustentável e os crimes contra a vida silvestre.


Texto: Márcia Pilar/Jornalista


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