Marco da Região Central do Rio Grande do Sul, UFN integra o projeto INOVA RS Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
25/08/2021

Reconhecido pelo trabalho diante da estratégia de desenvolvimento local, o INOVA RS contempla desde 2019, uma política coordenada pela Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Sul (SICT), com propósito de levar o estado ao mapa global da inovação. Mediante este parâmetro, a Universidade Franciscana (UFN) situa-se entre as instituições participantes na idealização do programa, a qual estabelece parcerias sistematizadas entre sociedade, academia, setor empresarial e governo.


O que é o Inova RS?

A SICT reflete o compromisso do governo do estado com os setores de inovação, ciência e tecnologia, ao propor e supervisionar políticas deste âmbito, junto a objetivos que possibilitam tornar a província mais competitiva e comprometida com suas potencialidades. Sendo assim, em 2019 foi anunciado no Tecnoparque, em Santa Maria, a criação do projeto INOVA RS.

O programa consiste em dividir o estado em oito grupos, a fim de reorganizar as políticas de desenvolvimento inovador e tecnológico. Entre eles, estão: Metropolitana e Litoral Norte; Sul; Fronteira Oeste e Campanha; Central; Vales; Noroeste e Missões; Produção e Norte e Serra e Hortênsias.

A esquematização deste planejamento está interligada às Diretrizes Estratégicas (2008-2018), considerado o documento que atende a uma demanda objetiva do Conselho Estadual de Ciência e Tecnologia do RS (CCT-RS, 2018). Desse modo, a SICT tem como papel, atuar a partir de projetos estruturantes que estejam interligados ao compartilhamento das diretrizes e perspectivas alinhadas à inserção de novas tecnologias, com suportes interinstitucionais entre universidades e empresas. O foco embasa-se no incentivo à modernização de setores tradicionais da economia e inovação em negócios.

Por meio destas finalidades, almeja-se colocar o RS entre os estados com maior referência no uso de inovação transformadora do setor econômico, de modo que acarrete numa maior qualidade de vida aos cidadãos gaúchos. E para isso, a SICT mantém as referidas parcerias com atenção no desenvolvimento de seus ativos, considerados atores da sociedade do conhecimento, indústria de base tecnológica e competitividade da economia estadual. Além do impulso frente ao incremento dos campos tecnológico e científico de inovação, intui-se tornar o estado com maior qualidade de vida, além de ampliar seus atrativos para investimentos externos.

Segundo dados de 2017, o RS é dono de 11,5% da produção científica do país, com 5% da população nacional. Possui também os melhores parques tecnológicos (TECNOPUC e TECNOSINOS) do país, segundo a Associação Nacional de Entidades Promotoras de Empreendimentos Inovadores (ANPROTEC), além de ser a segunda província com maior densidade de doutores do Brasil, atrás apenas do Distrito Federal. Um dos pontos busca enfatizar que o estado é visto como um dos berços da indústria de automação e informática do país, assim como é referência internacional em agroindústria, couro-caçados, celulose, móveis, automação, eletrônica e petroquímica, ao totalizar 18 parques tecnológicos, 24 incubadoras e 27 polos tecnológicos em sua extensão, como bases de uma nova sociedade promulgadora de conhecimentos.


Relação da UFN com o INOVA RS

Desde 2020 inserida nas atividades científicas e de inovação tecnológica do estado, a Universidade Franciscana (UFN) atua como representante da Região Central junto a Santa Maria, no programa INOVA RS. A efetivação do projeto ocorreu por meio da seleção dos bolsistas, integrados ao grupo de gestores, via Edital de seleção da UFN, formulado a partir de critérios estabelecidos pela SICT.

Embora esteja ligado à Secretaria, ele é gerenciado pela FAPERGS (Fundação de Amparo à pesquisa do estado do RS), que atua com papel de agente administradora. Desde 2019, ainda durante o seu anúncio, foi criado um edital para que cada uma das regiões publicasse e enviasse um projeto de desenvolvimento para o INOVA RS. A partir desta chamada, Santa Maria foi decretada como marco da Região Central, encarregada de lidar com os protocolos referentes aos bolsistas e valores financeiros, estabelecidos pela SICT. A decisão ocorreu após a UFN ter sido a responsável pela busca da aprovação do recurso Pós-FAPERGS.

Entretanto, a conexão da UFN com a SICT é realizada por intermédio do Secretário Municipal de Desenvolvimento Econômico na Prefeitura de Santiago, Sadi Gioda Neto. A estrutura organizacional definida entre as entidades, coloca a Universidade como responsável pelos bolsistas e pela execução do programa, enquanto o secretário encarrega-se do âmbito político e de interlocução com a SICT.

Hoje, a comunicação junto à FAPERGS é realizada pela UFN, o que determina à instituição ser o espaço destinado à permanência dos gestores: George Canfield, Diego Gabbi e Fabiane Weiler. Estes, integrantes da gestão dos comitês: ‘Estratégico’, coordenado pela professora e vice-reitora da UFN, Solange Fagan, coordenadora do programa INOVA RS junto a FAPERGS; ‘Técnico’, o qual possui entre seus componentes, o docente da UFN, Lissandro Dalla Nora.

O objetivo das pesquisas e análises proferidas pelos comitês, direcionam-se à três Expertises de Valor: ‘Ensino e Pesquisa’, no que tange ao estudo e análise de competências; ‘Agronegócio’, ligado à potencialidade; ‘Defesa e Segurança’, referente a oportunidades ligadas aos sistemas Governamental (Forças Armadas e Governo) e Privado (soluções corporativas e soluções para o cidadão) de mercado.

A partir destes enfoques, considera-se que até 2030, a Região Central do estado será referência nacional na geração de tecnologias e inovação na qualidade de vida, por meio da atuação colaborativa entre agentes do ecossistema no cenário global. Para considerar estas tratativas, destacam-se três projetos prioritários a serem apresentados no Edital da Região Central, no INOVA RS: ‘BIOINSUMOS: Contextualização e potencialidades’; ‘AGROFOOD CONNECT’; ‘FOODSYSTEM EDUCATION’.

Os mesmos serão apresentados na ‘Formação da Mesa’, na quinta-feira, dia 26 de agosto, às 14h. O encontro é caracterizado pelo propósito de discorrer sobre os pontos de articulação entre as principais forças dos setores empresarial, ensino, governo e sociedade. Ela atua focada na criação de uma visão de futuro e seleção de objetivos estratégicos para o ecossistema da Região Central. As pautas a serem abordadas consistem na priorização de perspectivas que destaquem a visão de futuro, votem e direcionem os projetos prioritários a apoiar as ações do ecossistema de inovação. Farão parte do encontro, o Conselho Consultivo e o Núcleo do INOVA RS, assim como os gestores e os comitês Estratégico e Técnico. A transmissão do encontro será feita pela página do SICT, no Facebook.


Santa Maria como Marco Zero

Inserida entre as cidades pertencentes à região Central do estado no INOVA RS, Santa Maria foi o primeiro município a receber a equipe da SICT para o encontro Marco Zero, no dia 13 de setembro de 2019, no Auditório do Santa Maria Tecnoparque.

A programação fez parte do roteiro de visitas do grupo da SICT, às oito regiões do estado integrantes do projeto. O objetivo foi dar início às articulações regionais, frente a abordagens sobre o ecossistema de inovação local e à expansão municipal, com atenção no recebimento de um maior número de empreendedores na região.



Texto: Gianmarco de Vargas / Estagiário de Jornalismo
Imagem: INOVA RS / Secretaria de Inovação, Ciência e Tecnologia do RS


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