14/05/2019
Curso de Fisioterapia da Universidade Franciscana realiza um projeto teórico-prático com ações extensionistas, com crianças e idosos, promovendo a educação e o cuidado com a saúde.
O projeto foi desenvolvido a partir das necessidades trazidas pelos locais assistidos pelos atendimentos dos cursos: a Escola de Ensino Fundamental Santa Catarina, da rede de ensino Notre Dame, e o Associação Amparo Providência Lar das Vovozinhas.
Na infância, as demandas trabalhadas estão relacionadas ao desenvolvimento Neuropsicomotor Típico. Já no envelhecimento, a demanda se caracteriza por uma necessidade na prevenção e no cuidado do envelhecer. A coordenação das atividades é das professoras Larissa Gasparini da Rocha e Nathaly Marin Hernandez.
O Neuropsicomotor Típico, ou DNPM como é conhecido, se define como um processo de mudanças no comportamento motor de um indivíduo, que está interligado com a idade.
A metodologia de trabalho será desenvolvida no decorrer deste primeiro semestre de 2019. O primeiro encontro serve para o aluno reconhecer o campo e observar as maiores necessidades dentro do contexto geral do projeto. Já os próximos encontros serão destinados para as aplicações de ações efetivas para trabalhar as demandas identificadas no primeiro encontro.
O objetivo do projeto é atender as necessidades do público envolvido nas ações, de forma que integre os conteúdos teóricos estudados em sala de aula, proporcionando aos alunos uma vivência extensionista.
Para realizar as atividades, os estudantes do curso de Fisioterapia são divididos em dois grupos, e começam a realizar as tarefas nos lugares propostos e ao decorrer das atividades os grupos se trocam, para que todos passem pelas diferentes situações e experiências nos dois locais.
Na Escola Santa Catarina estão sendo abordadas temáticas como obesidade, sedentarismo, uso em excesso de tecnologias como videogames e celulares, inatividade pública, rede de apoio e adolescência. Já no Lar das Vovozinhas, as atividades envolvem o processo de envelhecimento como por exemplo, condicionamento aeróbico, equilíbrio, coordenação motora, motricidade e atividades em grupo. Além disso, os alunos realizam a identificação de fatores de risco que podem estar presentes no local e buscam modificá-los para evitar, por exemplo, quedas.
Em ambos os locais as atividades envolvem dinâmicas, exercícios lúdicos, orientações, rodas de conversas, troca de experiência e verificação dos sinais vitais. Os alunos que participam do projeto teórico-prático cursam o segundo semestre de Fisioterapia e esse é o primeiro contato com pacientes e cuidadores, e com locais de atuação prática.
A professora Larissa Gasparini da Rocha, destaca que esse momento já serve como forma de amadurecimento profissional e para as futuras atividades que são propostas durante a graduação. “Este contato precoce com as práticas propicia aos alunos uma vivência além do que a sala de aula pode oferecer, complementando o saber teórico e, assim, favorece que o aluno possa identificar as necessidades de uma determinada população”, ressaltou.
Texto: Giulimar Machado / Estagiário Jornalismo Assecom
Imagens: divulgação / Fisioterapia UFN
