Engenharias da UFN atuam juntas pelo conhecimento Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
18/10/2018

Todos os Cursos de Engenharia da Universidade Franciscana passam a ter disciplinas integradas a partir de 2019. Essa é uma das propostas da nova matriz curricular, que tem como foco apresentar a função do engenheiro ligado às necessidades atuais do mercado de trabalho, diante do desenvolvimento humano. Essa integração tem como objetivo aumentar as relações entre os alunos dos cursos, diversificando projetos e criando oportunidades de estágios práticos além da região central do Estado.

A professora e coordenadora do Curso de Engenharia Ambiental e Sanitária, Noeli Julia Schüssler de Vasconcellos, ressalta que uma das melhorias pensadas para o próximo ano são as disciplinas comuns entre os quatro cursos de engenharia oferecidos pela Instituição. Isso porque, em caso de dúvida, o aluno sempre pode pedir a transferência de área, sem ter que se preocupar em começar um novo curso desde o início. Esse núcleo comum, busca incentivar, também, a possibilidade da dupla graduação. Ou seja, o aluno poderá forma-se em mais de uma modalidade de engenharia.

Modelo integrado de conhecimento
A integração curricular passa a unir disciplinas comuns, como Química Geral, que antes possuía cargas horárias e códigos diferentes para cada curso, e agora passa a ser oferecida em conjunto à todas as engenharias, com o intuito de unificar o conhecimento. Essa integração pretende fazer com que os alunos interajam mais entre si, e que essa prática resulte em uma troca de conhecimentos a ser refletida em trabalhos construídos durante as disciplinas em comum, visando a pluralidade como uma competência básica no perfil do engenheiro formado pela UFN.

Outra novidade ressaltada pela professora Noeli é a criação de um espaço chamado Space Maker, onde os alunos terão ferramentas à sua disposição para a construção de materiais e equipamentos para desenvolverem criações que possam ser aplicadas na comunidade, posteriormente. Esse projeto visa incentivar a inserção dos alunos em atividades de caráter de extensão.




Aulas em mesmo turno
Os Cursos de Engenharia Biomédica e de Materiais passam a ser ofertados pela manhã, junto com os Cursos de Engenharia Química e Ambiental e Sanitária. Essa mudança busca promover a multidisciplinaridade dentro das salas de aula. Noeli também ressalta a importância do turno livre à tarde para a possibilidade de estágios extracurriculares e atividades complementares, como a inserção ao Núcleo de Geoprocessamento, e de Estudos em Toxicologia, a serem criados em 2019.

Noeli revela que essas mudanças foram pensadas visando promover, principalmente, a interação entre os alunos dentro da Instituição. “Nós esperamos que essas novas disciplinas resultem em trabalhos mais plurais, e que essa troca de conhecimentos faça com que o aluno queira manter-se dentro da Universidade”.

O professor e coordenador do Curso de Engenharia Biomédica, Luiz Fernando Rodrigues Junior, revela que a nova matriz está focada na formação do engenheiro competente, inovador e criativo. “Os formandos em engenharia devem ter uma visão de igualdade do mundo, priorizando a discussão sobre inovações, voltado as relações entre as pessoas, diante de habilidades que contemplam à gestão de pessoas e projetos”.

Perspectiva multidisciplinar
Com o intuito de formar um engenheiro com competências multidisciplinares, serão ofertadas disciplinas mais focadas nas relações interpessoais, consideradas inovadoras para os Cursos da Engenharia. “Queremos trazer as competências que o engenheiro precisa ter, além da facilidade com cálculo, química, e física, mas também a habilidade e a visualização de uma situação macro, envolvendo economia, pessoal, natureza, e ambiente, juntamente com a questão técnica, já que todo engenheiro tem que ter perfil o técnico bem trabalhado, diante de competências específicas”.

Outra inovação é a disciplina de Projetos em Engenharia, oferecidas para os primeiros dois semestres dos cursos. Elas serão ministradas por professores dos quatro cursos, e vão trabalhar conteúdos voltados diretamente a produção de projetos em extensão. Essa integração vai promover debates permeados por pontos de vistas diferenciados, podendo resultar em propostas para soluções de problemas nunca antes previstas, resultando em um profissional melhor capacitado junto ao CREA, e melhorando a classificação da Universidade como incentivadora de novas patentes de produtos.

Estágios
Os estágios passam a ser ofertados no décimo e último semestre do Curso, com a intenção de que o aluno não tenha nenhuma outra disciplina que exija sua atenção e presença física dentro da sala de aula. Essa mudança possibilita a inserção do aluno em estágios além da região da cidade, podendo expandir para Porto Alegre, Santa Catarina, São Paulo, e até mesmo para fora do país, através de convênios com outras instituições que tem parceria com a ARAI.

Thayane Rodrigues – estudante de jornalismo


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