Egresso de Biomedicina é contemplado com bolsa de estudos no exterior Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
27/05/2019

O egresso da primeira turma do Curso de Biomedicina da Universidade Franciscana, Diego Becker Borin, foi contemplado com uma bolsa do Conselho Nacional de Ciência e Tecnologia do México (CONACYT) para realizar o seu pós-doutorado na Universidade de Papaloapan, localizada na cidade de San Juan Bautista Tuxtepec, Estado de Oaxaca, no México.

A bolsa se deu durante o 1º Workshop Internacional em Biotecnologia e Nanociência, realizado por meio das atividades de cooperação e internacionalização entre o Programa de Pós-graduação em Nanociências da UFN e o Programa de Pós-graduação em Biotecnologia da Universidade de Papaloapan. 

O evento foi organizado para promover a interação entre os palestrantes – em sua maioria, professores colaboradores da Universidade de Papaloapan, da Universidade Federal de Santa Maria e da Universidade Franciscana – visando, por meio desta parceria entre as IES, melhorar a qualidade das pesquisas produzidas nas áreas de Biotecnologia e Nanociências.

E foi nesta ocasião que o egresso da pós-graduação da UFN, Diego Becker Borin teve a oportunidade de conhecer os professores da Universidade de Papaloapan e apresentar a sua linha de pesquisa a eles. E assim, ainda no final do ano de 2018, surgiu a oportunidade de realização do pós-doutorado fora do país, por meio de uma bolsa cedida pelo CONACYT, órgão de fomento à pesquisa, no México.

“Sempre tive vontade de ter uma experiência fora. Claro que poderia ter sido até mesmo em um outro Estado, ou cidade aqui do Brasil mesmo, mas também queria fazer algo no exterior, um dia. Receber essa oportunidade de vir para o México e interagir com outras línguas, como o espanhol e o inglês, e ao mesmo tempo, fazer um intercâmbio desse tipo, conhecendo outro país, seus costumes, culinária, é uma experiência muito interessante, e que eu recomendo fortemente para qualquer tipo de pessoa e pesquisador que queira evoluir o seu conhecimento como pessoa”, relata Diego.

Diego ingressou na 1ª turma do curso de Biomedicina, em 2007, após ler sobre o curso em uma propaganda do jornal. Ele lembra com carinho da época de graduação, avaliando que mesmo com as adaptações que o curso passou ao longo dos anos, os professores tinham muita vontade de fazer com que o curso se estabelecesse. 

“Eu acredito que para uma primeira turma, nós nos saímos muito bons, focados. Conforme o tempo foi passando, praticamente todos se interessaram pela pesquisa. Era uma área nova que todos aprenderam a gostar”, avalia.

Além da habilitação em Análises Clínicas, ao final de sua graduação, por conta do estágio realizado no último semestre, Diego também saiu habilitado em Banco de Sangue, em 2010. O egresso também estagiou no Laboratório de Nanociências, na época, recém-inaugurado, e foi através dessa experiência que o pesquisador teve seu primeiro contato com a Nanotecnologia, que posteriormente se tornou o tema de seu mestrado e doutorado.

Há três meses realizando o intercâmbio, Diego trabalha lado a lado com o professor e pesquisador Miguel Angel Peña Rico, com a cultura de células e biologia molecular, com foco na utilização de proteínas com atividade anticancerígena.

“A rotina é bem puxada e o clima é muito quente, é um pouco cansativo, mas a Universidade é muito bem equipada, a infraestrutura para desenvolvimento da pesquisa é muito boa, e o grupo do qual faço parte agrega muito aos meus conhecimentos já existentes, é uma troca muito bonita que acontece”, afirma.

O egresso revela que apesar de ter conhecido outras Universidades do país enquanto realizava alguns testes para a sua pesquisa, nunca tinha ido ao exterior. Para ele, a bolsa de pós-doutorado lhe proporcionou a realização de um antigo sonho.

“Surgiu o interesse de um grupo italiano em estudar moléculas semelhantes as utilizadas no meu estudo, estamos conversando. Foi uma ideia que surgiu ainda na graduação, e que foi possível desenvolver durante a pós-graduação graças às estruturas excelentes da UFN, e que resultou em uma experiência muito boa. Foi um longo tempo de estudo, com altos e baixos, a pesquisa não é algo fácil, ainda mais agora que o incentivo à pesquisa está sendo desvalorizado, mas eu acredito que vale muito a pena”, finaliza Diego.


Texto: Thayane Rodrigues / Estagiária Jornalismo Assecom
Imagem: divulgação / arquivo pessoal


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