Docentes auxiliam os estudantes na realização de técnicas práticas em casa Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
08/06/2020

O curso de Fisioterapia da UFN, assim como outras Graduações da IES, tive que adaptar as aulas devido a pandemia do Coronavírus. E foi pensando especialmente nas aulas práticas, que o curso em questão instigou os alunos que realizassem e reproduzissem as técnicas aprendidas em aula junto com seus familiares em casa.

Foi aí que os estudantes do 5º semestre, matriculados na disciplina de Recursos Cinesioterapêuticos II, iniciaram as atividades que, segundo a orientadora, Profa. Daniela Vaucher, faz com que os alunos mantenham contato manual, que é presente na maioria das técnicas, e deve ser treinada para atingir melhorias.

De acordo com Profa. Daniela Vaucher, o embasamento teórico para as técnicas foi fornecido pelo Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA) e que com o retorno das atividades presenciais, serão formados grupos menores para a demonstração prática destes métodos.

Para a aluna Marta Ione Machado, as aulas remotas têm ocorrido de forma tranquila e os professores tem dado todo auxílio via online e em horários diversos. “Esse meio de estudo, está me dando a oportunidade de ficar mais próximo de minha família, pois pelo fato de não podermos nos reunir pessoalmente para praticar o aprendizado preciso aplicar o conhecimento de algum modo, então realizo em minha família”, explica a estudante.

Marta realiza o procedimento da foto ao lado, que já costumava aplicar em aula: a Pompage de Trapézio. Esse procedimento tem finalidade de aliviar a dor e melhorar a mobilidade da região torácica e cervical, que são regiões onde normalmente se acumulam as tensões do dia a dia, principalmente agora com a pandemia.

Nicolas Franchi, também acadêmico da Fisioterapia, explica que a experiência em casa possui dois pontos para ele: o primeiro ponto é o conforto de praticar de casa, facilitando que ele treine com algum familiar cujo possui maior intimidade; e o segundo ponto é a dificuldade em ter certeza que as técnicas estão corretas, fazendo com que ele entre sempre em contato com a orientadora para receber um feedback das atividades, o que tem dado certo.

Nicolas realiza suas práticas com o próprio irmão, e na foto ele opera a técnica que melhora a mobilidade articular do paciente, onde avalia vértebra por vértebra, analisando a rigidez e a mobilidade, sempre questionando ao paciente se tem algum desconforto ou não.

Já Giulia Lopes, também aluna da disciplina, enfatiza que a atividade a oportunizou de ajudar o avô de 69 anos que possui enfisema pulmonar a oito anos e um tumor no cérebro descoberto a pouco tempo, e de sua avó de 64 anos.


A acadêmica iniciou os exercícios com mobilidade articular para prevenir uma possível perda dos movimentos, e em seguida, acrescentou exercícios associados com a fisioterapia respiratória, atividades lúdicas para a cognição e diversos exercícios ativos para possibilitar uma melhor qualidade de vida. Além das terapias manuais, a Giulia usa vários materiais alternativos para melhor desenvolvimento, como bola de vôlei, faixa elástica, halteres, cabo de vassoura, faixas no chão e jogos com materiais recicláveis.

“Para mim, está sendo essencial essa oportunidade, além de poder colocar em prática todo meu aprendizado, tive uma aproximação maior com eles. Irei continuar o trabalho com a minha avó, pelos benefícios destes exercícios e para estimular a melhora nas suas atividades diárias”, disse a estudante.

A atividade que foi proposta de forma espontânea e de acordo com a necessidade de cada familiar, fez contraponto com a disciplina de Recursos Cinesioterapêuticos I, executada no 4º semestre com a professora Letícia Fernandez Frigo. As duas disciplinas sequenciais, são essenciais para a formação dos novos fisioterapeutas, pois trabalha as técnicas básicas de tratamento por meio do movimento corporal até noções dos métodos mais avançados. 

Além da realização destas técnicas os alunos estão produzindo vídeos das atividades e tudo pode ser acompanhado pela página da Fisioterapia no Facebook  ou pelo perfil no Instagram.


Texto: Emanuelly Guterres / Estagiária Jornalismo UFN
Imagens: divulgação / Fisioterapia UFN


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