Destaque em um dos vídeos que foram divulgados durante o evento e que está disponível neste link, a coordenadora do Mestrado Profissional Saúde Materno Infantil da UFN, Drª. Dirce Stein Backes, comenta a necessidade de valorizar o papel essencial desempenhado pelos trabalhadores da saúde: “Se o dia 12 de maio sempre teve um significado relevante para a Enfermagem, este significado só tende a crescer e ganhar força em âmbito global, reforçado pela pandemia”. Outra docente da UFN, a coordenadora do Curso Enfermagem, Carla Lizandra Ferreira, também foi figura incentivadora desta atividade junto à comunidade acadêmica local.

Para a acadêmica do 6º semestre do curso de Enfermagem da UFN, Giovana Luiza Rossato, o Dia Internacional da Enfermagem permite retomar com bravura a autenticidade do enfermeiro em qualquer campo de saúde: “Após iniciar o curso foi que me surpreendi com a dimensão desse cuidado, sendo muito além de procedimentos técnicos, mas sim, um trabalho baseado no cuidado constante das readaptações humanas e sistemáticas, integrado com a pesquisa e a ciência. Este evento reforçou a necessidade de investir na enfermagem, em virtude da sua atuação destemida no decorrer de tantos anos nas instituições de saúde, tornando-se ainda mais visível durante a Pandemia da COVID-19”, completa a futura profissional.

Já o estudante do 1º semestre do curso, Lucas Müller Brunelli acredita que a sociedade deva reconhecer o enfermeiro como cientista e que a comunidade médica deva potencializar a capacidade desse profissional na produção do conhecimento científico: “Na Webinar promovida pela OPAS foram abordados vários aspectos e problemáticas internacionais relacionadas a enfermagem. Precisamos, em síntese, de profissionais dispostos a lutar pelo direito de fazer ciência. Sou estudante de enfermagem e sei que nossa formação visa a capacitação do Enfermeiro para a produção da ciência do cuidado”.

O Dia Internacional dos Enfermeiros é comemorado em 12 de maio, aniversário do nascimento de Florence Nightingale, reconhecida como fundadora da Enfermagem moderna. A Organização Pan-Americana da Saúde comemora esta data em reconhecimento a esses profissionais, fundamentais nos sistemas de saúde e na resposta à pandemia da COVID-19.


Confira outros depoimentos dos acadêmicos do curso de Enfermagem da UFN a respeito do Dia do Enfermeiro e ao evento internacional:
“Para mim a Enfermagem é sonho, é realização, é competência e paciência. É o toque, é o acolhimento, é o amor pela descoberta de novos sentimentos, é também aprender a ser um ser humano melhor a cada dia, deixar com que o amor dos pacientes chegue até os nossos corações. Eu estou trabalhando nas campanhas de vacinação contra a COVID 19 e, cada dia que concluímos a vacinação, é uma grande vitória, é parte da nossa população vacinada, é parte de cada um de nós mais próximo da vida que tínhamos antes. Trabalhar nas campanhas me trás uma felicidade imensa, um orgulho maior ainda da minha escolha. No evento da OPAS podemos ver a importância das vacinas e dos enfermeiros, ver que cada detalhe e esforço valem a pena, ver que quando vestimos nossos jalecos, sendo enfermeiros ou cientistas, fazemos a diferença no mundo, tendo ele dentro de nossas mãos. Feliz dia da profissão mais linda do mundo. Feliz dia de quem está com você no começo de sua vida, e no final dela”.
Luiza Ferrari – acadêmica do 1º semestre

“Como acadêmica de enfermagem entendo a importância desta profissão no campo da ciência e do cuidado em saúde, vejo-me como a geração que tem a responsabilidade de dar visibilidade e lutar pelo reconhecimento da profissão através de um trabalho ético e comprometido com a pesquisa e o saber técnico científico, tendo como objetivo o cuidado integral à saúde e bem-estar do indivíduo de forma humanizada. Ainda temos um longo caminho a seguir para que essa valorização aconteça, a Enfermagem sempre foi uma profissão essencial na organização e qualificação dos serviços de saúde, e é fundamental seu reconhecimento não somente em função da pandemia, mas por seu cuidado em todas as fases do ser humano”.
Lisieli Marin - acadêmica do 1º semestre

“Ser estudante de Enfermagem, tem o significado que encontrei minha profissão. Uma profissão em que você está muito ligado ao próximo, muitas vezes tem a responsabilidade com a vida de outra pessoa. Nesse dia, a Enfermagem necessita de reconhecimento, da compreensão que cuidar não é fazer caridade. Ser estudante de enfermagem, é a certeza de estar contribuindo para uma sociedade melhor, respeitando a vida e cuidando daqueles que mais necessitam. A profissão que está inteiramente ligada com as relações humanas. Portanto, estudar cientificamente o cuidado é gratificante, pois temos um olhar singular e completo para as pessoas que cuidamos. Espero que esse dia sirva para mostrar cada vez mais o quanto somos necessários para vida das pessoas e que possamos atingir maiores espaços”.
Eduardo Machado – acadêmico do 7º Semestre

“Enfermagem, profissão grandiosa e instigante, empreendedora e empoderada, onde a autoridade de constrói pelo caminho da liderança. Com o evento da OPAS, a fala dos diferentes convidados mais uma vez ratifica o valor da profissão. Diante dos discursos e contribuições, aliado ao contexto atual que estamos vivendo, podemos visualizar com clareza, que sem o trabalho de logística, gestão e educação desenvolvido pela Enfermagem, seria inviável a luta contra o novo Cononavírus. Destaca-se também esse mesmo trabalho realizado frente a vacinação. Sendo assim, podemos enxergar de forma objetiva que ser Enfermeiro (a) transcende uma definição pronta”.
Eduarda Rocca – acadêmica do 8º semestre

“O evento reletiu nossa jornada e luta diária na enfermagem, especialmente face o momento que estamos vivenciando sobre os percalços provocados pela Covid-19, uma vez que há muita desconfiança da população acerca da ciência, e por vezes são proferidas algumas ofensas, que ferem e machucam a nós voluntários pela causa. No entanto, existe um sentimento intrínseco na Enfermagem que não nos faz desistir, porque temos como combustível a inovação, a sabedoria e a coragem”.
Caroline Fernandes Rocha - acadêmica do 8º semestre


Texto: Márcia Pilar/Assessoria de Imprensa UFN
Vídeo: Reprodução/PAHO TV