Texto: Giulimar Machado / Estagiário Jornalismo 
Imagens: Mark Braunstein / Fotógrafo

Quem passa pelo Conjunto I da Universidade Franciscana, especialmente pelo Hall do Prédio 7, pode visitar a exposição “Fotografia: a memória materializada do tempo”.

Organizada em parceria com o Museu Histórico e Cultural das Irmãs Franciscanas, podem ser encontradas diversas câmeras fotográficas, de tamanhos e formas diferentes, além de fotografias coloridas e em preto e branco, e outros objetos relacionados a fotografia. A mostra pode ser visitada até o dia 31 de outubro, na Rua Silva Jardim, nº 1535.

A exposição retrata memórias de acontecimentos e pessoas que, por vezes, acabam se perdendo em meio ao tempo, mas que podem ser para sempre lembrados por meio de fotografias. A partir do acervo, se consegue fazer um resgate, que força a memória das pessoas a vivenciar novamente o tempo que ficou para atrás.

A mostra tem a curadoria da Profa. Laura Elise de Oliveira Fabricio, responsável pelas disciplinas de Fotografia da Universidade Franciscana, que utilizou uma frase para prestar uma homenagem ao pai, Deodato Batista Fabricio, recentemente falecido.

Segundo ela, logo que seus pais começaram o namoro, a mãe, Dulce Fabricio, foi presenteada com uma foto de Deodato, onde no verso estava rabiscada a frase “Invenção humana em protesto ao esquecimento”, com o intuito de que ela nunca esquecesse seu rosto. 

A frase norteia a exposição, que, de acordo com a curadora, é o que ela acredita que ocorre com a fotografia. "A fotografia é a memória e a história. É um modo de recordar e relembrar acontecimentos, pessoas e muitos outros momentos que ficam marcados em nossas vidas”, concluiu.