5 motivos para fazer intercâmbio
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1. Permitir-se experimentar através de um intercâmbio linguístico-cultural
O Programa de Intercâmbio Linguístico-Cultural, promovido pela Assessoria de Cooperação da UFN oferece todo ano a oportunidade de conhecer diferentes países e culturas durante o período de férias do calendário acadêmico.

O programa tem a intensão de promover a capacitação da comunidade acadêmica em relação a língua inglesa, ao mesmo tempo em que oferece uma experiência cultural diferenciada, que inclui visitas aos pontos turísticos e a moradia em casas de famílias locais.

Nesta modalidade, abre-se um edital anual, onde são disponibilizadas entre 25 e 30 vagas para intercâmbio. A vaga se confirma mediante o pagamento do valor correspondente a taxa de matrícula. A Assessoria de Cooperação possui parceria com empresas prestadoras de serviços que são responsáveis pelas burocracias do intercâmbio, como a aplicação do visto. Essas parcerias resultam em condições especiais de preço e pagamento para alunos associados à IES.

Essa opção apresenta-se como uma boa escolha para aqueles que querem dar o primeiro passo para o exterior, mas não querem, ou não podem pausar a sua rotina de estudos e trabalhos por muito tempo. O intercâmbio linguístico-cultural tem a duração de, no máximo, quatro semanas, e não exige que o acadêmico domine a língua inglesa para realizá-lo.

2. Enriquecer o currículo com a vivência de uma mobilidade acadêmica
A UFN possui acordos de cooperação internacional, que é um convênio entre as Instituições de Ensino Superior Estrangeiras, e busca promover a produção científica, cultural e educacional de alunos e professores, incentivando o ensino, a pesquisa e extensão.

A mobilidade acadêmica tem o período mínimo de um semestre, e pode se estender até um ano. Anualmente são abertos editais de seleção, que tem como requisitos, o aluno estar devidamente matriculado em um dos cursos de graduação da IES, e ter cursado de 20 a 80% dos créditos totais do curso. Além disso, é necessário apresentar um perfil de aluno excelência, comprometendo-se também a compartilhar conhecimentos e experiências adquiridas, na volta.

Na UFN, os alunos selecionados para o intercâmbio ficam isentos da taxas estudantis e mensalidades referentes ao semestre acadêmico na IES, possibilitando que o valor possa ser utilizado para as despesas com passagens aéreas, seguro-saúde, alimentação, moradia e documentos consulares.

Essa opção exige um maior planejamento financeiro e programático, já que a experiência tem o período mínimo de um semestre. Durante esse tempo, o acadêmico estudará em uma IES conveniada, e poderá acrescentar essas aulas em seu currículo acadêmico. Para esta opção de intercâmbio, dependendo do destino, é necessário possuir certificação de proficiência linguística (TOEFL ou IELTS).


3. Tornar-se cidadão do mundo
O primeiro passo a ser tomado em direção ao intercâmbio é ter em mente o que se espera conquistar durante essa experiência. A autonomia de não se prender a um lugar somente se apresenta como um dos motivos mais comuns entre os intercambistas.

“Percebo que os alunos retornam do intercâmbio com uma vontade maior de fazer de novo, pois eles perdem o receio de dar o primeiro passo para o desconhecido, e criam autonomia para se relacionar com o estrangeiro”, explica.

Para quem ainda não viajou para o exterior, o professor recomenda a procura de ajuda especializada, em especial para os trâmites burocráticos. "O acadêmico fica mais emancipado ao nos procurar, menos envergonhado, é uma experiência que começa aqui, ao solicitar o passaporte, o visto. Essa etapa exige uma certa disciplina, isso se reverte para toda a tua vida. Eu diria que é uma vantagem de experiência única, em que o aluno cria a autonomia de pensar como alguém livre para circular, para pegar a estrada, um avião, e experimentar”, explica o professor Rodrigo Jappe, da Assessoria de Cooperação Interinstitucional da UFN.

4. Desenvolvimento das ambições pessoais
Para muitos, um intercâmbio é a primeira experiência vivida longe de casa. Ao deparar-se com uma cultura, um fuso horário e uma rotina diferentes, e ter que lidar com imprevistos e responsabilidades sozinho, essa vivência modifica a maneira como se percebe o mundo, que se torna cada vez mais vasto e diverso.

“Sempre foi um sonho meu expandir os horizontes, conhecer outros países, novas culturas, ter uma visão mais global do mundo. Aqui em Porto eu estou estudando sobre Segurança Informática em Redes de Computadores, e logo de cara já percebi que as aulas são muito mais técnicas. Essa nova rotina de estudos, atividades e pequenas viagens me fez ver um mundo que antes eu não enxergava. É como se só agora eu pudesse ver uma série de portões que já estavam abertos. Acredito que essa seja a definição do intercâmbio. Antes eu tinha um pensamento muito local de terminar a graduação, começar a trabalhar e cursar um mestrado na cidade mesmo, porém agora eu já penso em trabalhar, juntar um dinheiro e investir em um mestrado fora do país”, relata Eduardo Cerutti, acadêmico do Curso de Ciência da Computação da UFN, que está fazendo mobilidade acadêmica no Instituto Politécnico do Porto, em Portugal.


5. Diferentes oportunidades e experiências de vida
Muito além de enriquecer o currículo acadêmico e profissional, o intercâmbio oportuniza conhecer pessoas de todas as partes do mundo. E em alguns casos, também é possível ampliar os horizontes da viagem, conhecendo cidades e pontos turísticos dos lugares próximos aos da acomodação estudantil. Lugares são feitos de pessoas, por isso nenhum deles nunca é igual ao outro, e permitir-se conhecer e entrar em contato com grande parte desses grupos resulta em crescimento profissional, e principalmente, pessoal.

“Sempre quis fazer uma viagem, só que eu nunca tinha saído do Estado, e sempre com minha família ou amigos, mas nunca sozinha. A minha família não tem essa cultura de viagem, eles investem muito mais em bens matérias do que experiências, então eu precisei convencê-los. Chegando lá, fiquei com uma família composta por uma mãe e três crianças, éramos eu e mais uma amiga. Eu acho que viajar é encantador porque te faz enxergar tudo de um jeito diferente, como se fosse a primeira e também a última vez que tu está ali. O intercâmbio é amizade, aprendizados, e é quanto a gente aprende a se comunicar de verdade, porque se tu não fala, não chega a lugar nenhum, não conhece o lugar de verdade. Foi uma faísca que acendeu em mim e que me fez querer trabalhar e juntar dinheiro para nunca mais parar de viajar”, conta Tayná Lopes, egressa do curso de Jornalismo que participou do Programa de Intercâmbio Linguístico-Cultural para Vancouver, no Canadá.

Texto: Thayane Rodrigues, estagiária de jornalismo