Roda de conversa sobre HIV e Aids Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
01/08/2018

Trabalhando de maneira integrada com as instituições de Ensino Superior da cidade, a Prefeitura de Santa Maria realizou, no final da tarde desta terça-feira (31), uma roda de conversa com os residentes do Programa de Residência Multiprofissional em Saúde em Infectologia e Neurologia da Universidade Franciscana (UFN).A atividade abordou o trabalho da Política HIV/Aids no Município e as ações relacionadas à prevenção e ao cuidado com pessoas vivendo com HIV/Aids.

A palestra foi ministrada pela coordenadora da Política de HIV/Aids, IST's e Hepatites Virais de Santa Maria, Daiane de Magalhães Tolentino, e pela coordenadora da Casa Treze de Maio, Julia Bresolin. Na oportunidade, as gestoras também falaram a respeito da chamada “prevenção combinada”, que abrange a profilaxia pós-exposição (PEP), profilaxia pré-exposição (PREP), a realização de testes rápidos regularmente e o uso do preservativo, por exemplo.

Daiane também destacou as propostas pensadas para o ano pela Política de HIV/Aids, IST's e Hepatites Virais do Município, bem como o trabalho conjunto que é desenvolvido com as demais políticas em atuação na cidade, como o Programa Saúde na Escola (PSE), Saúde da Mulher e Saúde Mental, e com a Atenção Básica do Município, com foco na prevenção.

Ainda, assuntos como o encaminhamento e o acolhimento de usuários, a humanização da Saúde e os processos de aconselhamento também foram debatidos. Os residentes também destacaram vivências profissionais – alguns já atuaram na Política e na Casa Treze – e esclareceram dúvidas sobre o serviço.

De acordo com a coordenadora, trabalhar o tema com os residentes é fundamental para proporcionar aos profissionais que estão em formação para o Sistema Único de Saúde (SUS) discussões sobre ética, integralidade no cuidado em Saúde e o desenvolvimento da escuta. De acordo com Daiane, ainda hoje, profissionais da Saúde precisam, além de atender, realizar o processo de escuta com os usuários da rede.

“Nós, enquanto profissionais de Saúde precisamos acolher e fazer a articulação com outros profissionais, com outros serviços da rede e em alguns casos com a assistência social. O residente, que é o profissional em formação, vai lidando com a complexidade dos casos ao longo da residência e vai aprendendo a fazer articulações, a ser criativo.

A criatividade também faz parte da nossa rotina de trabalho, pois nos deparamos muitas vezes com demandas que não nos sentimos preparados. Isso acaba sendo um desafio para nós, profissionais, por isso é importante essa troca de experiências com os estudantes”, destacou Daiane.

Texto: Mariana Fontana (Mtb 17.770)
Fotos: João Vilnei (Mtb 18.086)
Superintendência de Comunicação
Prefeitura Municipal de Santa Maria


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