O CEP, Comitê de Ética em Pesquisa com Seres Humanos da Universidade Franciscana promoveu na manhã de quarta-feira, 13 de fevereiro, o I Seminário de Ética envolvendo seres humanos em pesquisas acadêmicas e científicas. O evento contou com a presença de estudantes e também docentes da IES.

O Bispo de Rio Grande, Dom Ricardo Hoespers, foi convidado para abrir o seminário, e iniciou a sua fala destacando a importância dos comitês de ética em pesquisa, e ressaltando também a oportunidade de todos estes poderem agora se embasar da ética que será trabalhada dentro do Observatório de Bioética. Para ele, o observatório uniu a ciência, a filosofia, a ética e a ‘bios’, que envolve o cuidado e o trabalho com a vida.

O Observatório de Bioética tem como objetivo promover, defender e difundir a cultura da vida, e para isso, a partir desse ano, começa a realizar um trabalho de mapeamento das pesquisas realizadas em universidades do Rio Grande do Sul, e que estão respondendo as demandas relacionadas à vulnerabilidade humana. A iniciativa pretende socializar e promover a acessibilidade às pesquisas, disponibilizando-as em um site, onde possam ser facilmente localizadas por outros pesquisadores.

“Nós estamos vivenciando um processo de ‘coisificação’, onde o ser humano se encontra em situação de desvalorização e vulnerabilidade. Nesse momento em que ele mais precisa de cuidado, a educação é o pilar fundamental para aplicar essa mudança. Se existem comitês de ética, é porque acreditamos nesse processo de reflexão e valorização da vida, sendo esta a nossa missão, e também o maior desafio”, explicou o Bispo.

Ao todo, são quatro polos espalhados pelo Estado, sendo o da cidade de Santa Maria o mais abrangente. O palestrante também destacou a origem da palavra que rege os integrantes dos comitês de ética e pesquisadores: compromisso. A palavra reúne o conceito de estar junto em vista de algo, e também a missão em prol de um objetivo em comum. 

Para a coordenadora do CEP/UFN, Profª Drª Alethéia Bajotto, existem novidades nas resoluções publicadas em 2016 que ainda estão em período de teste e experimentação. Por esse motivo, agora é o momento para aplica-las.