Pesquisador da Fiocruz fala sobre a interdisciplinaridade na efetivação de projeto em saúde Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
22/09/2017

Administrar variadas formas de pensar de profissionais de diferentes áreas atuando em um mesmo projeto tem sido muito comum nos dias de hoje. A necessidade desta interdisciplinaridade para a efetivação de trabalhos inovadores na área da saúde foi tema da 4ª conferência do Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão do Centro Universitário Franciscano. A atividade da 21ª edição do Sepe ocorreu na noite desta quinta-feira, 15 de setembro, no Salão de Atos do Conjunto I.

Para falar sobre o tema, a instituição recebeu o pesquisador Leonardo Foti, da Fundação Oswaldo Cruz, de Curitiba (PR), com coordenação da professora Maria Isabel Veras Orselli. O pesquisador falou sobre uma plataforma portátil de diagnóstico de doenças, que está sendo efetivada por meio de uma equipe multidisciplinar da Fiocruz. A ideia é que possam ser detectadas doenças, como toxoplasmose e sífilis, em pessoas de comunidades isoladas do Brasil. A demanda partiu da Rede Cegonha, e tem como principal objetivo atuar na busca de uma saúde pública pró-ativa. Independentemente do problema, é possível achar alternativas e uma solução, e isso se dá muito pela interdisciplinaridade”, afirma Foti.

O pesquisador apresentou todo o desenvolvimento tecnológico do que ele considera ser uma espécie de laboratório dentro de um chip. Para isso, foi necessário o trabalho de um grupo bastante heterogêneo, que inclui engenheiros, biólogos, físicos, designers, entre outros. “Qualquer projeto de inovação tem de começar pelo ponto mais crítico, melo maior problema do que está sendo projetado”, indica Foti. Conforme ele, a plataforma passa por processo de patente nacional e internacional para, então, começar a atuar.

A conferência integra a programação do 4º Seminário Interdisciplinar em Engenharias, que termina nesta sexta-feira, 15 de setembro, no Conjunto II do Centro Universitário Franciscano. Saiba mais sobre o Sepe aqui.


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