O professor Marcio Pochmann, da Unicamp, foi o palestrante da segunda conferência da 21ª edição do Simpósio de Ensino, Pesquisa e Extensão (Sepe) do Centro Universitário Franciscano. Ao conversar diante de uma plateia composta por alunos de diversos cursos de graduação, o economista esclareceu a dependência nacional diante das exportações, considerando que o Brasil se apresenta atualmente com uma moeda fraca, sem difusão tecnológica e sem formas armadas, diante de um estratégia de posicionamento perante ao mercado mundial.

“O que acontece quando se abraça puramente o capitalismo é ficar refém do externo, e hoje voltamos a nos alinhar com os EUA. Quando se prefere vender pra fora, parte-se do princípio que as pessoas aqui não tem renda. Ou seja, há uma camada urbana de subempregos que tomou conta dos espaços urbanos, trabalhando por migalhas. E é justamente essa camada que paga mais imposto, porque ele está nos produtos e serviços e não na tributação das grandes fortunas”, esclareceu.

Mais do que isso, o professor Pochmann deixou claro que o desrespeito à democracia no Brasil ganhou status de normalidade. “Prova disso é o nosso sistema democrático, que pela manutenção da riqueza de alguns, deixa um rastro de desigualdade social em grande escala”, enfatizou.

Por fim, o professor Pocmann ressaltou que o Brasil migra para uma situação caótica, mas,há de se ter esperança no homem público, porque ao contrário o medo dará sempre espaço a subordinação das pessoas já detentoras do poder.

Próxima
No dia em 11 de agosto, ocorre a 3ª conferência ‘Cultura, Cognição e Aprendizagem: uma perspectiva em contextos formais, informais e não formais’,com a professora Nadja Maria Acioly-Régnier, da Université Lyon, da França.Será às 9h, na Sala de Videoconferências, no prédio 16 do Conjunto III.

De 4 a 6 de outubro, serão realizadas as apresentações de trabalhos de acadêmicos, professores e demais profissionais, que são separa do sem nove eixos temáticos.