GEPemNEURO realiza intervenção sobre Síndrome de Down, Parkinson e Autismo Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
16/04/2019

O Grupo de Estudo e Pesquisa em Fisioterapia Neurofuncional (GEPemNEURO) realizou uma ação de conscientização sobre a Síndrome de Down, o Autismo e a Doença de Parkinson, orientando a comunidade acadêmica da Universidade Franciscana, e promovendo simulações práticas em que as pessoas puderam experimentar alguns dos sintomas causados por estas desordens neurológicas.

A intervenção ocorreu ao longo desta terça-feira, 16 de abril, no hall do prédio 16, e contou com professores e alunos do Curso de Fisioterapia da Universidade Franciscana, e acadêmicos do Mestrado Profissional em Saúde Materno Infantil e do Mestrado em Ciências da Saúde e da Vida.

As atividades ocorreram em alusão aos dias 21 de março, 2 de abril e 11 de abril, quando comemorou-se o Dia Internacional da Síndrome de Down, a Conscientização do Autismo, e o Dia Mundial da Conscientização da Doença de Parkinson, reespectivamente.

Pensando em não deixar essas datas passarem em branco, as professoras do curso de Fisioterapia, Nadiesca Taisa Filippin e Juliana Saibt, juntamente do GEPemNEURO, organizaram a intervenção para esclarecer dúvidas e proporcionar a experiência de vivenciar as sensações causadas por cada disfunção.

Foi montado um circuito para simular os sintomas da Doença de Parkinson, Síndrome de Down e Autismo. As estruturas utilizadas para mimetizar os sintomas foram construídas pelos integrantes do Grupo de Estudo. Um degrau suspenso no ar foi utilizado para simular a falta de equilíbrio vivenciada pelos acometidos pela Doença de Parkinson e Síndrome de Down.

Uma bota ortopédica presa à uma madeira bem pesada simulava a sensação de freezing que a Doença de Parkinson provoca, o que causa desequilíbrio, instabilidade postural, e a dificuldade para iniciar um movimento. 

Em um notebook, e com o auxílio de fones de ouvido, os acadêmicos puderam experimentar a hipersensibilidade auditiva causada pelo Autismo. Essa condição dificulta o convívio em sociedade, já que a produção sonora causa ruídos intensos, que acarreta um grande desconforto para o Autista.


Já para simular os movimentos mais lentos e os tremores nas mãos provocados pela Doença de Parkinson, foi utilizado um aparelho de massagem, que simula a vibração provocada pela disfunção.

A professora Juliana Saibt avalia que neste ano de 2019, a participação e aceitação da comunidade acadêmica foi maior. 

“Na intervenção passada, trabalhamos com o AVC e a paralisia cerebral, pois buscamos sempre aproveitar essas datas alusivas para promover o debate e a conscientização a respeito dessas condições. Acredito que esse ano, até mesmo por conta do circuito que montamos - que chama muito a atenção, o pessoal ficou curioso e veio perguntar o que é, nos permitindo espalhar um pouco mais de conhecimento a respeito dessas disfunções. Estamos, no geral, muito contentes pela interação que obtivemos aqui hoje”, destaca a docente.



Texto: Thayane Rodrigues / Estagiária Jornalismo Assecom
Imagens: Mark Braunstein / Fotógrafo Assecom


divulgar@ufn.edu.br | 3220 1200 - Ramal 1296
Acesse - Comunicação