Estudantes de Design desenvolvem projetos voltados a área da saúde e à inclusão Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
18/01/2019

Os acadêmicos do Curso de Design da Universidade Franciscana realizaram, nas duas últimas semanas de 2018, as apresentações dos seus Trabalhos Final de Graduação (TFGs). Os trabalhos consistem em uma apresentação de um projeto de design inédito desenvolvido pelos estudantes, que abrangem diferentes campos, como a área da saúde, área de produção, produção de joias, e outros.

Ao todo foram 15 trabalhos apresentados. Entre eles, o da acadêmica Nayanni Stefani Secco que estudou o design como ferramenta para inclusão social, e desenvolveu um jogo educativo capaz de promover o ensino e o aprendizado da Língua Brasileira de Sinais (Libras) na comunidade infantil.

O jogo aborda conteúdos de conhecimentos básicos a partir de cinco temáticas-base: alfabeto, alimentos, animais, calendário e numerais. Dessa forma, ele pode ser vinculado ao ensino fundamental e é voltado a crianças com 7 anos ou mais.

Ele é jogado em times, por isso é composto por dois “tabuleiros” tridimensionais, cartas temáticas ilustradas com uma sequência de imagens, representando parâmetros gestuais em Libras, um dado colorido para a indicação do tema e peças contendo os símbolos ilustrados nas cartas.

O objetivo do jogo, segundo a acadêmica, é de promover a interação e a inclusão social de crianças com deficiência auditiva, tornando Libras uma linguagem mais acessível.

“A partir deste jogo, é possível trabalhar desde cedo com as crianças a respeito das diversidades alheias e incentivar a interação entre elas. As diferenças passariam a ser vistas de maneira natural e haveria a promoção da socialização e da aceitação da criança surda como pertencente ao grupo escolar e infantil”, destaca Nayanni.

Já a acadêmica Júlia Luísa Fagundes, desenvolveu em sua pesquisa um equipamento de exercícios para o fortalecimento de mãos e dedos de idosos com a Doença de Parkinson. O equipamento vem de encontro a pouca diversidade de aparelhos voltados aos portadores da doença no mercado e à oportunidade de investimento nessa área pela estudante. 

Ele é composto de três exercícios sobre uma superfície. O primeiro exercício simula a costura, são arcos onde o paciente passa um fio com uma ponteira entre eles. O segundo, são vários pinos em que o usuário deve pegar um elástico e esticar entre um pino e outro e posicionar. O último é um jogo onde o usuário deve equilibrar alguns pinos sobre os círculos das cores correspondentes disponibilizadas em fichas e tem o objetivo de empilhar o maior número de pinos possíveis.

Segundo Júlia, o objetivo do equipamento é proporcionar uma melhora na vida dos pacientes, a partir de um produto que pode ser usado em casa capaz de fortalecer os membros e respeitar os limites motores dos portadores da doença de Parkinson. 

“É um produto com bastante importância, pois além de buscar o fortalecimento dos membros dos pacientes, ele pode auxiliar no dia-a-dia deles devido ao exercício constante, que resultaria em uma melhora progressiva através do objeto”, ressalta a acadêmica. 

O equipamento foi baseado em questionários com os portadores da doença e com um Fisioterapeuta, onde ficaram conhecidos exercícios que poderiam auxiliar no fortalecimento dos membros, a falta de produtos para pessoas com Parkinson no mercado e as maiores dificuldades das pessoas com a doença. 


Texto: Fernando Cezar / Estagiário Jornalismo
Imagens: divulgação



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