Egresso fala sobre desafios da indústria para recém-formados Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
05/04/2019

A experiência de ingresso e passagem pelo Ensino Superior é marcada por diversos períodos os quais demandam que importantes escolhas sejam feitas. O primeiro passo é a escolha do curso, o segundo é ter a determinação necessária para os quatro ou cinco anos de formação acadêmica, e o último passo diz respeito à o que fazer depois de formado. Alguns optam por seguir na academia pesquisando e se especializando, enquanto outros decidem se aventurar no mercado de trabalho.

Pensando no pós-conclusão de curso, a graduação em Engenharia de Materiais da Universidade Franciscana trouxe o egresso Kelsen de Freitas Roque para contar um pouco da sua percepção e experiência quanto ao ‘Desafio da Indústria para Recém-Formados’.

Formado em 2015, Kelsen conciliou estudo e trabalho durante todo o período da graduação, realizando o estágio obrigatório do curso no último semestre. Ele lembra que na época apavorou-se, pois não conseguia encontrar uma empresa que o acolhesse. Foi quando lhe surgiu a oportunidade de estagiar na Thor Máquinas e Montagens, em Santa Maria. Atualmente, ele atua como projetista na empresa e completa quatro anos como funcionário.

“Uma coisa que faz muita diferença no currículo é a experiência. É isso que vai diferenciar os concorrentes a uma vaga de emprego. Então, agarrem todas as oportunidades que tiverem! Eu sei que é uma época corrida em que a gente se preocupa muito com trabalhos e provas, mas é preciso, também, priorizar a parte prática para que quando vocês chegarem no fim da graduação não surja aquele sentimento de: e agora? ”, aconselhou o egresso.

Além disso, o Engenheiro de Materiais destacou a importância de se ter domínio da língua inglesa. “Ter um bom nível de inglês também é um ponto positivo em uma entrevista para seleção de trainee em uma empresa multinacional, por exemplo. Por isso, ainda durante a graduação, quando forem pesquisar artigos para estudar, peguem textos em inglês e traduzam vocês mesmos”, afirma Kelsen.

Quando foi indagado sobre a utilização do cálculo, física e química no dia-a-dia do trabalho, o palestrante enfatizou que estes conceitos acompanharão o engenheiro durante toda a sua atuação. De acordo com ele, ter domínio das exatas abre a mente para o raciocínio lógico, algo que ele acredito ser de extrema importância na profissão. “Em uma reunião onde todos compartilham suas ideias ao mesmo tempo, não dá para ir para casa e refletir sobre o projeto, é preciso pensar rápido, algo que o cálculo e a física ajudam a aprimorar”, incentiva.

Kelsen aconselha que os acadêmicos sejam autodidatas e que estejam em constante busca por mais conhecimentos, além de não se contentarem apenas com o que é visto em sala de aula. O egresso acredita que o diferencial de um bom engenheiro, ou de qualquer outra profissão, é a proatividade e o gosto por novos desafios. 

A atividade ocorreu na quarta-feira, dia 3 de abril, na Sala de Convenções do Prédio 11, Conjunto II da UFN. 


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