Combate a fake news e discursos falaciosos Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
17/08/2018

Na tarde de quinta-feira, 16 de agosto, ocorreu o terceiro dia do Fórum da Comunicação da Universidade Franciscana. Durante a tarde, ocorreu uma oficina sobre o fact cheking.

Ela foi ministrada por Lucas Missau, Doutorando do Programa de Pós-graduação da Facultad de Periodismo y Comunicación Social (FPyCS), da Universidad Nacional de La Plata, Buenos Aires (UNLP) e, atualmente, integra a equipe do Laboratório de Experimentação em Jornalismo da Universidade Federal de Santa Maria.

O doutorando explica que fact cheking é uma ferramenta utilizada para combater a fake news, que são notícias falsas, onde seu objetivo é criar uma polêmica em torno de uma situação ou pessoa.

O fact cheking realiza uma checagem dos fatos, ou seja, uma comparação de histórias com dados, pesquisas e registros, com o objetivo de detectar erros e mentiras em notícias.

“Fact cheking não é algo novo, ele iniciou no século 19, mas, nas redações de jornais, ele chegou em 1920, onde já havia um tipo de checagem. A diferença é que esse tipo de checagem servia para checar os fatos, e estes fatos serviam para as matérias. Hoje em dia, a checagem em si é a notícia, esclarece o doutorando”, afirma.

A acadêmica de jornalismo Estela Biscaino comenta que se interessou pela oficina pelo fato de que, nos tempos atuais, ocorrem muitas notícias falsas, sendo elas através do WhatsApp, Twitter e Facebook. 

“A oficina me deu uma boa base sobre a checagem de dados, pois, atualmente, a maior parte das pessoas sabem que as fake News ocorrem, mas não buscam saber qual é a solução para este problema”, conta a estudante. 

Estela dá um exemplo de fake news, contando que viu no Facebook uma notícia contando que a cantora drag queen Pablo Vittar teria engravidado uma bailarina do Faustão. Logo depois, ela leu outra notícia dizendo que aquela notícia era falsa.

Segundo o doutorando que ministrou a oficina, hoje, tem-se muitos cursos online para ensinar o método de checagem, e que a proposta da oficina não é ensinar o método de checagem em si, mas trabalhar o método para que os alunos possam criar, criativamente, seu próprio modelo.

Texto: João Pedro Foletto / Acadêmico Jornalismo
Fotografia: Juliana Gonçalves / Acadêmica Jornalismo


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