Atuação do biomédico na perícia criminal é discutida na UFN Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
15/03/2019

Investigações criminais são um dos temas de séries de TV e filmes mais procurados e vistos pelas pessoas. Peritos criminais são importantes para a resolução de casos na televisão, mas também na vida real como Perito Criminal Biomédico, por exemplo.

Para esclarecer essa área de atuação do biomédico, os professores do curso da Universidade Franciscana, UFN, se reuniram com calouros e veteranos para a aula inaugural do semestre.

A palestrante Karine Coradini, perita do Instituto Geral de Perícias de Natal-RN, discorreu sobre a atuação do biomédico na perícia criminal, visto que ela atua diretamente com esses profissionais.

Segundo ela, o perito criminal biomédico pode atuar tanto na área externa, nos locais onde o crime foi cometido, quanto na área interna, em laboratórios de toxicologia e DNA.

“Na área externa, os peritos trabalham na busca de vestígios do crime, na dinâmica do fato, na tentativa de desvendar o crime. Já quando o perito atua nos laboratórios, pode ser na parte de toxicologia, analisando a possível causa de uma morte ou in vivo, quando envolve embriaguez e drogas no corpo; nas análises de DNA, a fim de identificar a identidade de corpos; e, também na parte química, analisando a droga bruta, quando por exemplo, em operações de tráfico de drogas”, explicou a perita.

De acordo com a coordenadora do curso de Biomedicina da IES, professora Ana Paula Becker, é importante mostrar para os estudantes, já no início do curso, as possíveis áreas de atuação que eles podem ocupar no futuro, para já se enxergarem como profissionais. 

“O aluno tem asas. Não é por que ele está estudando aqui em Santa Maria que ele vai trabalhar aqui. Então a gente precisa proporcionar para eles esse dinamismo das profissões que, eventualmente, estão mais concentradas em grandes centros e não no interior, como a perícia. Isso já é para mostrar a eles que vão sair da UFN preparados para atuar nessas áreas e preencher essas vagas”, destacou a docente. 


A estudante do 4º semestre de Biomedicina, Tatiane Londero, ingressou na graduação já com o intuito de atuar profissionalmente como perita criminal. 

“Me chama atenção pelos desafios. Claro que a Biomedicina é como um todo bem desafiadora, tem que estudar e se dedicar, mas a criminalística te envolve mais, te faz desenvolver um raciocínio mais crítico e detalhista. E a parte de perícia e criminalística é bem defasada no Brasil atualmente e, também, está crescendo muito. É uma boa área para se especializar e atuar”, explicou a discente. 

A aula inaugural do curso de Biomedicina da UFN ocorreu na noite desta quinta-feira, 15 de março, no Salão Azul do Conjunto I da IES. 


Texto: Carolina Teixeira / Jornalista 
Imagens: Mark Braunstein / Fotógrafo


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