A história da educação no Brasil e os impactos no desenvolvimento econômico do país foram temas de palestra Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
29/09/2017

O esforço educacional no governo republicano foi reduzido pela metade, se comparado ao valor no período Imperial. Foi o que declarou o professor Renato Colistete, do Departamento de Economia da USP e doutor em História Moderna pela Universidade de Oxford durante palestra que ocorreu na noite desta quinta-feira, 28 de outubro, no Conjunto I do Centro Universitário Franciscano. A atividade foi viabilizada pelos cursos de História e Ciências Econômicas. O tema foi ‘Pátria Iletrada: as razões políticas para o atraso educacional do Brasil.

Conforme o palestrante, se o esforço educacional durante o período da República fosse equivalente ao período imperial, o Brasil teria, em 1920, 100% dos habitantes alfabetizados. “Costuma-se julgar que o governo não investiu em educação primária devido à falta de demanda, mas documentos históricos provam a existência de petições de pais analfabetos pedindo por escolas em seus municípios desde o século XIX. Tais documento foram negligenciados pelo governo federal”, afirma.

Fica claro na pesquisa do professor que a concentração de renda e a consequente concentração de poder político nas mãos de poucos gera uma desigualdade social intensificada. “A descentralização dos poderes políticos, do Governo Federal para os municípios, tem se provado uma medida muito eficaz para atingir resultados satisfatórios de igualdade social em países ocidentais”, explica Colistete.


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