A educação escolar no mundo complexo é discutida na UFN Assessoria de Comunicação (ASSECOM)
19/03/2019

“O professor tem que ter Eros”. Foi com essas palavras de Plutão, que o Prof. Dr. Celso José Martinazzo deu início a aula inaugural do Programa de Pós-Graduação em Ensino de Ciência e Matemática (PPGECIMAT) e do Mestrado em Ensino da Humanidade e Linguagem (Mehl) da Universidade Franciscana.

O palestrante da Universidade de Ijuí (Unijuí), trouxe para discussão a educação escolar em um mundo complexo, como no que se vive hoje. Segundo ele, a justificativa de compreender o mundo é tentar entender os fatos por meio de outras ideias e conhecimentos, pois Celso José Martinazzo revela que as pessoas vivem em uma sociedade com pensamentos clássicos e iluminista e, por isso, é importante fazer uma reforma de conhecimento.

O estudo é baseado nas teorias de Edgar Morin, que foi o primeiro filósofo a pensar nas teorias da complexidade na educação.

A teoria defende uma reforma de pensamento, isto é: uma qualidade fundamental do espírito humano. O objetivo é viabilizar e permitir o emprego total da inteligência, com a condição necessária para se formar cidadãos capazes de enfrentar os problemas do seu tempo.

“As pessoas confundem a palavra complexidade com algo que seja complicado, difícil. Mas, na realidade é uma palavra com tradição recente, que faz com que compreendamos o significado de tudo”, explicou.

A coordenadora do PPGECIMAT, professora Thais Dorow, explicou que a temática da palestra veio ao encontro do universo plural da área de ensino, enfatizando, em particular, a dimensão complexa do mundo em que vivemos. Isso porque, de acordo com a docente, todas a intencionalidades do ato de educar e das ações pedagógicas têm como propósito ensinar o aluno a viver. 

“É fundamental que no mundo atual, o homem consiga se entender como parte integrante do todo e não uma parte separada, que não irá ter influência. Então essa visão do pensamento complexo vem justamente contribuir para um novo pensamento do homem em se colocar como mais um elemento do planeta, como um aliado de preservação”, complementou Elsbeth Léia Spode Becker, coordenadora do MEHL.

A atividade ocorreu na sexta-feira, dia 15 de março, no Conjunto III da Universidade Franciscana.


Texto: Giulimar Machado / Estagiário Jornalismo
Imagem: Mark Braunstein / Fotógrafo


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